Probióticos e Prebióticos
Por Que Devemos Associar Prebióticos a Probióticos na Alimentação
O interesse no desenvolvimento de produtos inovadores voltados a diversos segmentos de mercado com foco na saúde intestinal se mostra crescente e significativo. A fortificação com pré-misturas pode auxiliar os fabricantes de alimentos e bebidas a desenvolverem produtos inovadores destinados à saúde intestinal especificamente moldados às necessidades e desejos de diferentes grupos populacionais. Em pesquisa recente conduzida pela empresa Health Focus International especializada em pesquisa de mercado e consultoria estratégica, um terço dos executivos de P&D entrevistados percebeu que produtos desenvolvidos com foco na saúde intestinal ofereceram oportunidades significativas dentro dos três a cinco anos seguintes. E, com os consumidores compreendendo cada vez mais a correlação entre a saúde intestinal e o bem-estar geral, tal seguimento do mercado tende a continuar a crescer. A Fortitech pode ajudar estes fabricantes a satisfazer tal demanda.
O sistema digestivo humano possui em média trilhões de bactérias que habitam o trato intestinal e desempenham papel importante na saúde em nosso dia a dia. Cepas de bactérias benéficas, também conhecidas como probióticos (como Lactobacilos e Bifidobactérias), auxiliam o organismo a absorver nutrientes adicionais a partir dos alimentos e a proteger-se contra doenças por meio do fortalecimento do sistema imunológico. Os probióticos ajudam a alterar o equilíbrio das bactérias no cólon para efeitos mais benéficos. Apesar dos benefícios, existem desafios que os fabricantes precisam levar em consideração quanto à estabilidade da formulação em termos de calor, umidade e contaminação a partir de outros ingredientes. E essas considerações se estendem desde o desenvolvimento da formulação do produto até sua disponibilização na prateleira dos supermercados.
Dito isso, a inclusão dos prebióticos é importante para o impacto biológico e o sucesso da adição de probióticos nos alimentos. Os prebióticos são componentes alimentares não absorvíveis pelo intestino que podem alcançar o trato gastrintestinal inferior, funcionando como substratos para o crescimento das bactérias benéficas. Os prebióticos comuns usados para aumentar os efeitos dos probióticos incluem inulina, frutoligofrutossacarídeos e lactulose. Estudos com adultos saudáveis têm demonstrado que os prebióticos podem aumentar a absorção de cálcio e de magnésio. Estudos com bebês mostram que os prebióticos podem afetar positivamente o desenvolvimento imunológico pós-natal e aumentar as imunoglobulinas secretoras fecais. Estudos indicam que os prebióticos podem influenciar o apetite e o metabolismo dos lipídios ao modular a secreção dos peptídeos gastrintestinais. O amido resistente, que é o amido não digerido no intestino delgado, também possui propriedades prebióticas que podem auxiliar a promoção de microrganismos para produção de ácidos graxos de cadeia curta benéficos no cólon.
A combinação de probióticos com prebióticos é chamada de simbiose e, muitos pesquisadores acreditam que é o método ideal para promover a saúde intestinal a partir de cepas de bactérias como Lactobacilos e Bifidobactérias.
Os prebióticos fornecem o alimento que os probióticos necessitam para sobreviver no sistema digestivo. Combinar os dois traz diversos benefícios, incluindo a formação de bactérias benéficas nos intestinos que podem ultrapassar em número os organismos patogênicos, evitando doenças como osteoporose (uma vez que probióticos auxiliam o trato digestivo a absorver mais cálcio e magnésio). Em alguns indivíduos, a associação pode ajudar a diminuir os níveis de triglicérides e colesterol, e também ser útil no combate às alergias alimentares por reforçar a função de barreira da parede intestinal, prevenindo potencialmente a absorção de alguns patógenos.