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Fondue

A palavra é feminina (se refere a pasta fondue), sendo comum no Brasil ser tratada como ” o Fondue”, no masculino. A fondue foi criada Suíça em meio à Segunda Guerra Mundial. Por causa das batalhas e do inverno rigoroso, os camponeses que moravam nas regiões montanhosas não tinham como buscar mantimentos nas cidades.

Para não morrer de fome, eles aproveitavam os restos de queijo, já que eram produtores de leite e fabricavam muito queijo.
Com o principal ingrediente à mão e em fartura, acabaram inventando uma comida quente, simples, saborosa e nutritiva para aguentar o frio. A mistura ficava no fogo até derreter. Os camponeses, então, mergulhavam pedaços de pão no creme, enquanto borbulhava.
A iguaria só ganhou fama na década de 50, quando o chefe Conrad Egli, do restaurante Chalet Suísse, em Nova York, passou a servir o prato. Para complementar, criou a fondue de chocolate, que servia de sobremesa.
Apesar de ter surgido de forma rústica, a fondue se tornou uma comida refinada. Isso porque os ingredientes utilizados possuem um preço um pouco elevado, como é o caso dos queijos gouda, gorgonzola, emental e gruyère.
A fondue de queijos segue o princípio básico de elaboração do requeijão, ou seja, a partir de uma “massa” neste caso, queijos, com ação do sal fundente mais calor, obtém-se queijos em pasta, com adições de vinho ou condimentos, temos a nossa tradicionalíssima, fondue de queijos.

Fondue – Outono:
400 gramas de queijo Gruyère
100 gramas de Requeijão
100 gramas de queijo Emmental
300 ml de vinho branco seco
Meia colher de noz moscada 
1 dente de alho
Servir com 2 bengalas de pão francês (baguete) ou o tradicional italiano

Para se preparar a Fondue deve-se utilizar os utensílios próprios que consiste da caquelon (panela própria com fundo abaulado e formato largo e raso) que deve ser de barro, porcelana ou de pedra, pois permitem uma distribuição uniforme do calor. Além destes materiais pode-se utilizar o aço ou ferro, desde que revestidos com esmalte. O caquelon é utilizado junto com o réchaud (fogareiro), normalmente com aquecimento por álcool.
Além das peças mencionadas utiliza-se os fourchettes (garfos) alongados com 20 a 30 cm de comprimento e cabo em madeira, os quais serão utilizados para imersão dos pães à fondue. 

O vinho para acompanhamento e preparo da fondue deve ser de boa procedência, branco seco com certa nota frutada, permitindo um certo aroma à fondue. Normalmente vinhos elaborados a partir de uvas Riesling são mais recomendados.

Modo de preparo
Rale os queijos e a noz moscada, reservando-os.
Faça pequenos cubos com os pães, deixando ao menos uma face com casca.
Coloque a panela em fogo brando e esfregue com auxílio de um garfo o dente de alho no fundo e bordas da panela.
Despeje o vinho na panela, deixe-o aquecer branamente, evitando a fervura.
Acrescente os queijos, misturados a noz moscada e mexa lentamente, com um colher de madeira em movimentos circulares, desenhando o número oito. À medida que o queijo recebe o calor, o mesmo se transforma em uma pastas homogênea e cremosa. Quando todo o queijo estiver em forma de “pasta” cremosa, leve à mesa abasteça o réchaud.

Como servir   
Ajuste a chama do réchaud para manter a temperatura da massa. Espete um cubo de pão como garfo apropriado e mergulhe-o na fondue.

Em síntese, podemos finalizar que uma boa fondue segue os seguintes princípios básicos: aquecimento do vinho na panela, adição do queijo ralado ou cortado finamente em pequenos cubos, mexedura com a colher de pau até obtenção de uma massa homogênea e cremosa e ajuste da panela no réchaud.